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Última das filhas quadrigêmeas de mulher que morreu após dar à luz recebe alta em Criciúma

Haaby Tomaz Garcia ficou 3 meses e 7 dias internada. Rosineia Tomaz Garcia morreu em novembro após parto das quatro meninas.
Última das filhas quadrigêmeas de mulher que morreu após dar à luz recebe alta em Criciúma

A última das quadrigêmeas filhas de Rosineia Tomaz Garcia, que morreu após o parto, em novembro de 2021, teve alta do hospital em Criciúma, no Sul catarinense. Haaby Tomaz Garcia foi a irmã que ficou mais tempo internada. Foram três meses e sete dias, segundo a unidade de saúde. A alta ocorreu na segunda-feira (14).

As meninas nasceram prematuras em 7 de novembro, com 28 semanas de gestação, conforme o hospital.

Rosineia tinha 37 anos e morreu na unidade, na madrugada do dia seguinte aos nascimentos. Ela teve um problema de saúde e precisou ser levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, não resistiu e morreu.

Não foram divulgadas mais informações sobre a morte. Rosineia tinha outras duas filhas antes das quadrigêmeas.

Após nascerem, as quadrigêmeas ficaram internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e na pediatria do hospital. As irmãs de Haaby se chamam Hanna, Maressa e Rebecca. Cada uma tinha cerca de 900 gramas quando nasceram, conforme o hospital.

O pai, o avô paterno, uma tia e as três irmãs que já estavam em casa foram à unidade de saúde para buscar Haaby.

“Acabamos vivendo toda essa experiência familiar junto com ele [pai], então criamos um vínculo carinhoso. Conseguimos ver a evolução de cada uma das crianças, crescendo, ganhando peso. Porque elas chegaram muito pequeninhas aqui, mas agora já estão mais gordinhas e independentes”, comentou a enfermeira pediátrica Fernanda Bertoti.

De acordo com o hospital, o pai das quadrigêmeas, Cláudio Roberto Garcia, recebeu da unidade um quadro com uma foto dele com Rosineia grávida e fotografias das quatro filhas recém-nascidas.

“Acho que a minha esposa foi uma heroína dando a vida pelas filhas, isso não tem preço na minha vida, é uma coisa que eu nunca vou esquecer. Foi por ela, ela que queria mais ter os filhos, ela queria ter um filho só, mas Deus quis dar quatro e eu vou fazer de tudo, se ela deu a vida pelas nossas filhas, eu vou dar a minha vida por elas também”, disse Garcia ao hospital.

Rosineia

A mãe das quadrigêmeas trabalhava na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Morro da Fumaça, cidade vizinha a Criciúma. "Ela estava afastada desde que descobriu a gravidez. E ela estava muito feliz com a expectativa do nascimento das meninas. Era muito risonha", informou a entidade.

"Nossa guerreira lutou até o final e deixou quatro diamantes. Temos que ser fortes para seguir o legado que ela deixou", disse Valdineia Tomaz, irmã da vítima.

Na última postagem nas redes sociais, Rosineia escreveu sobre a expectativa dela com a chegada dos bebês. A publicação ocorreu quatro dias antes da morte.

"Sete meses. Obrigada Deus! Logo, logo minhas 4 amorinhas estão chegando; cada dia um milagre elas estão surpreendendo a todos, cada ultrassom os médicos se emocionam. Deus cuidando de cada detalhe", escreveu a gestante.

 

 

Fonte(s): G1-SC

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