Na manhã desta segunda-feira (17), um turista caiu no Rio Iguaçu, no lado argentino das Cataratas do Iguaçu, e desapareceu. O homem seria de nacionalidade argentina e ainda não teve a identidade confirmada. O acidente aconteceu por volta das 10h30.
Testemunhas contaram à imprensa local que o homem teria subido na grade de proteção de uma das passarelas superiores do Salto Bossetti e dos Hermanos para tirar uma foto, se desequilibrou e caiu na cachoeira.
O homem ingressou no parque em um grupo fechado de turistas e estava nas imediações do Salto Bossetti quando desapareceu. “O homem percorria uma das sete maravilhas naturais em um grupo guiado”, relata o jornal El Territorio em sua edição on-line.
Outras fontes, como o portal Misiones Online, mencionam que o homem teria tirado os sapatos antes de subir na grade. Já o portal La Voz de Cataratas, que cita fontes policiais, publica que o turista teria “se jogado” em direção à queda d’água.
A direção do Parque Nacional Iguazú na Argentina informou que equipes de resgate realizaram buscas pelo homem ao longo o dia. O trabalho contou com apoio dos Bombeiros de Puerto Iguazú, agentes da Polícia de Misiones, militares da Prefeitura Naval Argentina e guardas-florestais.
Às 11h desta segunda, a vazão nas Cataratas do Iguaçu, medida pela Copel (Companhia Paranaense de Energia), era de 5.370 metros cúbicos por segundo (m³/s), três vezes e meia acima do normal.
Alta vazão
Das três trilhas panorâmicas do lado argentino, apenas duas estão abertas ao público: o Circuito Superior e o Circuito Inferior. A passarela argentina da Garganta do Diabo, danificada pela cheia dos últimos dias, não tem data para reabertura.
A passarela principal de acesso às quedas do lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu foi reaberta no último sábado (15), após quatro dias fechada devido à alta do Rio Iguaçu. Na quinta-feira, a vazão das Cataratas chegou a 16,5 milhões de litros por segundo.
Essa foi a segunda maior vazão registrada nas Cataratas, desde que o volume de água passou a ser medido pela Copel, em 1997. A vazão considerada normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.
Fonte(s): ND+
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