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Mauro Becker

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Três pessoas são presas em operação contra suspeita de crimes na prefeitura de Urussanga

São cumpridos 18 mandados buscas e apreensão, sete de afastamentos cautelares da função pública.
Três pessoas são presas em operação contra suspeita de crimes na prefeitura de Urussanga

A Polícia Civil deflagrou uma operação contra a suspeita de desvio de até R$ 1 milhão em contratos dentro da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga (Famu), no Sul catarinense, nesta segunda-feira (13). Um vereador foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e dois servidores do município tiveram mandados de prisão temporária expedidos.

Além disso, a polícia cumpre 18 mandados buscas e apreensão e sete de afastamentos cautelares da função pública. Os diretores de Operações da Secretaria de Educação e da Famu devem ser encaminhados ao Presídio Santa Augusta, em Criciúma.

Já o vereador que foi preso nesta manhã pagou fiança e foi liberado. Durante a ação, a polícia apreendeu documentos para investigar os contratos de prestação de serviços de transporte de equipamentos, consertos de maquinários, entre outros.

Os alvos da "Operação Hera" são empresas privadas, casas de investigados, além do escritório de licitações da prefeitura e da Famu. A partir das diligências, 40 testemunhas devem ser ouvidas na investigação.

Em nota enviada ao g1 SC, a prefeitura disse que está colaborando e oferecendo todos os documentos solicitados para esclarecer o caso. "O governo municipal se coloca ao lado da transparência", informou o município.

As ações acontecem em LagunaTubarãoAraranguá e Criciúma. No total, 85 policiais trabalham na operação, que conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma.

Investigação

Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em julho de 2021. Os crimes investigados são: extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais e organização criminosa.

Durante a apuração das suspeitas, a polícia identificou a prática de outros crimes e a participação de membros do Poder Legislativo de Urussanga.

O nome da operação “Hera” foi escolhido por fazer referência à natureza.

Fonte(s): G1/SC

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