Uma noiva de Blumenau, no Vale do Itajaí, foi pega de surpresa ao descobrir que a sogra havia organizado uma festa de casamento às escondidas para o casal. Gabriela Lima Meneguetti, de 27 anos, e Marlon Ribeiro Pedroso, de 28, trocaram alianças em uma churrascaria de Gaspar, no sábado (25).
Juntos há seis anos, Marlon e Gabriela noivaram em fevereiro de 2022. O sonho dela era ter um casamento tradicional, com véu e grinalda, além da bênção do pastor da igreja evangélica que frequentam. Por causa do custo alto das festividades, no entanto, o casal decidiu usar o dinheiro para reformar a casa nova e casar só no cartório.
"Jantaríamos com as nossas famílias e só", comenta. Uma mesa com um bolo de casamento seria o único detalhe para marcar o momento no local, que fica às margens da BR-470.
A sogra, Lucimeia Ribeiro Martins, assumiu a organização pelo suposto jantar e o transformou em uma cerimônia com festa. A noiva disse que adorou a surpresa. Marlon já sabia dos planos da mãe e ficou encarregado de passar a lista dos amigos que estariam presentes no evento.
A surpresa
Ao chegar do casamento no civil, no entanto, Gabriela encontrou o estabelecimento reservado para a cerimônia, com a entrada iluminada como sonhava, além de decoração, fotógrafos, padrinhos, testemunhas, daminhas, pajem, cabine de fotos e uma mesa completa, com bolo e docinhos. A família alugou também um vestido de noiva.
"O vestido da noiva era minha maior preocupação. Tirei as medidas da Gabi com a desculpa de que procuraria o vestido simples que ela queria para o jantar e arrisquei", conta Lucimeia.
Ao chegar, Gabriela foi levada direto para uma sala, de onde ouviu de toda a família o que havia sido preparado. Aos poucos, foi entendendo que os convidados não a esperavam apenas para o jantar, mas sim para uma cerimônia.
Ela conta que ficou chocada quando viu o vestido. "Foi uma emoção que não tem como descrever", resume.
Levada pelo pai, Menega Meneguetti, que tinha a ajudado com os gastos do penteado e maquiagem, mas que também não sabia da surpresa, chegou ao altar. No caminho, foi descobrindo os padrinhos e madrinhas, surpreendendo-se com os detalhes do próprio casamento.
"Sobre achar ruim por não ter organizado o próprio casamento… Eu não sou assim. Eu não ia ter paciência de organizar nada. A Lu sabe meus gostos, sabe as cores que prefiro, sabe tudo sobre mim praticamente. É como uma segunda mãe, uma amiga. Ela foi a pessoa perfeita para fazer isso", garante.
Fonte(s): G1 Santa Catarina
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