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Mauro Becker

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Senado cria CPI do MEC, mas discussões devem ficar para depois de outubro

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também apresentou no plenário outros dois pedidos de comissão parlamentar
Senado cria CPI do MEC, mas discussões devem ficar para depois de outubro

Foram lidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na noite desta quarta-feira (6), os requerimentos para a criação de três novas comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Entre elas, esta a CPI que deve investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação. Apesar disso, ela só deve ser instalada após as eleições, devido a um acordo firmado entre os líderes partidários. As informações são do g1.

A leitura permite que as comissões sejam oficialmente criadas. Porém, para serem instaladas, elas dependem da indicação dos integrantes pelos líderes partidários. 

A abertura das comissões foi uma solução política para atender à oposição, que pressionada pela abertura da CPI, e aos governistas. 

O objetivo da CPI do MEC é apurar as denúncias de que pastores teriam intermediado a liberação de recursos do Ministério da Educação. Isto fez com que o ex-ministro Milton Ribeiro fosse preso em junho. Ele, que já foi solto, é investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. 

Outras CPIs também foram lidas

Além da CPI do MEC, outros dois requerimentos, de interesse do governo, foram lidos no Senado. Entre elas a que investiga o crime organizado e o narcotráfico. Já a segunda é para apurar irregularidades em obras inacabadas de governos anteriores. 

Veja as comissões criadas nesta quarta: 

CPI do MEC: apresentada pela oposição. Busca investigar corrupção no ministério (11 titulares e 11 suplentes, prazo de 90 dias, limite de despesas de R$ 90 mil).

CPI do Narcotráfico e Crime Organizado: defendida pelos governistas. Objetivo é investigar narcotráfico nas regiões Norte e Nordeste e atuação de organizações criminosas dentro e fora dos presídios (11 titulares e 7 suplentes, prazo de 180 dias, limite de despesas de R$ 150 mil).

CPI das Obras Inacabadas: defendida pelos governistas. Quer investigar obras atrasadas de governos anteriores (11 titulares e 7 suplentes, prazo de 120 dias, limite de despesas de R$ 110 mil).

Outra comissão que apenas aguarda a indicação dos membros é da CPI do Desmatamento na Amazônia. Sobre este tema, dois requerimentos foram lidos, porém os pedidos foram unificados em uma única CPI. 

Adiamento devido as eleições 

A decisão de adiar a CPI do MEC para depois das eleições causou descontentamento na oposição. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do pedido, informou que se retirou da reunião com os senadores e o presidente do Senado, em que a decisção foi tomada. 

Ele alega que, durante o encontro, estava querendo "acertar juízo de conveniência e oportunidade" para a instação da comissão. 

O senador disse, ainda, que se os líderes não indicarem os membros, ou seja, protelarem o início da CPI, ele apresentará uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). 

"CPI é direito constitucional da minoria parlamentar. Não existe a possibilidade de não ser instalada. Não pode ser obstruída. Se os líderes partidários não fizerem indicação, nós iremos ao STF para que a Constituição Federal seja cumprida", disse nas redes sociais. 

Fonte(s): NSC

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