Santa Catarina tem a gasolina comum mais cara do país, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em uma pesquisa em mais de 5 mil postos brasileiros, o maior valor encontrado foi em Tubarão, no Sul catarinense, com R$ 8,999 o litro. A média no Brasil foi de R$ 7,295 o litro.
A pesquisa foi feita após o país ter aumento no preço do combustível por quatro semanas seguidas. Os dados foram divulgados na sexta-feira (6). A média nacional é o maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Em Santa Catarina, o menor valor encontrado na pesquisa foi em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, com R$ 6,479 o litro. Se levado em conta o preço médio em cada município, Laguna, no Sul, é a mais vantajosa, com R$ 6,879 o litro.
No total, foram pesquisados os preços de 196 postos de combustíveis de 21 municípios catarinenses desde 1º de maio.
Aumento do diesel
A Petrobras anunciou nesta segunda (9) que vai elevar o preço do diesel para as distribuidoras. O preço médio do litro vai passar de R$ 4,51 para R$ 4,91 a partir de terça (10), um aumento de 8,87%. Os preços da gasolina e do gás de cozinha não serão alterados.
Segundo a petroleira, o diesel não sofria reajuste há 60 dias – desde 11 de março. Naquele momento, diz a Petrobras, a alta refletia "apenas parte da elevação observada nos preços de mercado". Com o novo reajuste, o diesel já acumula no ano alta de 47% nas refinarias da Petrobras.
A petroleira afirma ainda que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da petroleira no preço pago pelo consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba.
Preços com duas casas decimais
No sábado (7) terminou o prazo para os postos de combustíveis passarem a mostrar os preços com duas casas decimais, em vez de três. A regra é da ANP.
O objetivo da mudança é deixar o preço do combustível mais preciso e claro para o consumidor, além de estar alinhado com a expressão numérica da moeda brasileira", disse a agência em nota.
A nova regra vale tanto para o painel de preços quanto nos visores das bombas. Segundo a ANP, no entanto, a terceira casa decimal poderá ser mantida nas bombas, desde que seja zero e fique travada no momento do abastecimento. Com isso, os postos não vão precisar trocar esses dispositivos.
Fonte(s): G1 Santa Catarina
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