Santa Catarina encerrou o mês de maio com saldo positivo de 7.416 novos postos de trabalho, com destaque do setor de serviços que gerou 4.448 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e retratam o mercado formal. No ano, SC criou 74.674 novos empregos e ficou em quinta posição nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
Em segundo lugar na criação de vagas ficou o setor de comércio, com saldo de 1.684 contratações, seguido pela indústria (1.402) e construção (1.187). O único setor com retração foi a agropecuária, com -1.305 vagas.
No período de janeiro a maio, o setor de serviços também liderou a geração de empregos em SC, com 38.805, seguido pela indústria (22.526), construção (12.484), comércio (1.227) e agropecuária (-368).
O Brasil registrou em maio saldo positivo de 277.018 novos postos de trabalho, o que significa que no ano alcançou 1.051.503. No país, os serviços também lideraram com 120.294 vagas, seguidos pelo comércio (47.557), indústria (46.975), construção (35.445) e agropecuária (26.747).
Em SC, as cidades que mais abriram vagas foram São José (1.609), Blumenau (834), Chapecó (774), Itajaí (742), Joinville (650), Criciúma (408), Brusque (364), Lages (310) e Florianópolis (222).
Os dois municípios que ficaram fora da média do movimento de empregos em SC foram Palhoça, com o fechamento de 916 vagas, e São José, que liderou a expansão com 1.609. A razão principal da queda em Palhoça foi o encerramento de atividades da empreiteira Camargo Corrêa, que fazia o contorno viário da BR-101. Ela demitiu em maio cerca de 2 mil trabalhadores e o saldo no município, no setor de construção, ficou em -890. No caso de São José, a expansão ocorreu no setor de serviços.
O fato de Santa Catarina ter ficado em quinto lugar como maior gerador de empregos no país este ano, até maio, está ligado com o atual ritmo da economia nacional. SC despontou na pandemia porque teve a indústria impulsionada pela maior demanda em diversos setores econômicos e conseguiu atender. Por isso cresceu mais que a média nacional, principalmente nos setores têxtil, materiais de construção e alimentos.
Agora, que os serviços crescem no país e a inflação impacta o consumo, há uma acomodação, com fluxo mais normal do mercado nacional. Por isso, os estados maiores, com economia maior e mais populosos acabam criando mais vagas.
Fonte(s): NSC
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