Na parte interna do prédio, mais de 40 policiais penais e militares, além de à paisana, estes integrantes do Núcleo de Inteligência e Segurança do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e de sua Casa Militar. Esse foi o efetivo empregado para garantir a segurança de sessão do Tribunal do Júri que julgou crime com envolvimento de organização criminosa.
O aparato se fez necessária e chamou a atenção da comunidade nos últimos dias, durante o julgamento de cinco homens acusados pelos assassinatos de três jovens, em Quilombo, também no Oeste. O júri foi transferido para a comarca de Chapecó em atendimento a pedido do Ministério Público devido à grande comoção que o crime causou no município de origem, com menos de 10 mil habitantes.
Os cinco réus foram condenados. As penas somadas totalizaram 480 anos, quatro meses e 11 dias de prisão, em regime fechado e sem direito de recorrer em liberdade.
As condenações individuais alcançaram 126 anos e nove meses; 120 anos e seis meses; 98 anos, oito meses e 28 dias; 68 anos, um mês e 25 dias; e 66 anos, dois meses e 18 dias. Todos receberam também penas de multa em dinheiro.
Os crimes pelos quais o grupo respondeu são homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima - por três vezes, organização criminosa, roubo e porte de arma de fogo de uso restrito.
O crime
Conforme a denúncia, na madrugada do dia 30 de janeiro de 2021, os cinco réus invadiram uma residência na linha Paial, no interior de Quilombo, onde as vítimas estavam acompanhadas de outras pessoas. No momento da invasão, eles afirmaram ser de uma facção criminosa e ordenaram que todos deitassem no chão.
Na sequência, disparavam diversas vezes contra dois homens e um adolescente que morreram no local. Em seguida, eles abordaram uma mulher que estava na casa, e, com uso de violência e ameaça, levaram o celular dela. O crime foi motivado por rixa entre fações rivais às quais pertenciam os envolvidos.
Fonte(s): Portal Aconteceu, com informações TJSC
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