Ao menos 53 municípios tiveram aumento nos casos de homicídios nos primeiros cinco meses do ano, de acordo com o Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial de Santa Catarina (CSSPPO). Em 2022, 253 mortes violentas foram registradas no Estado entre janeiro e maio.
A cidade catarinense que teve o maior crescimento na quantidade de homicídios no período foi Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina. O município, de pouco mais de 21 mil habitantes, teve aumento de 600%: passou de uma morte para sete.
Em seguida vem São Francisco do Sul (400%), São José (275%), Barra Velha (250%) e Videira (200%).
Ao todo, segundo o último boletim divulgado pela pasta, até 31 de maio, 100 municípios registraram ao menos um homicídio em 2022. O número representa 33,89% do território catarinense.
Se considerarmos números absolutos, Florianópolis é a cidade que tem maior casos de mortes: foram 20 nos primeiros cinco meses do ano. Em contrapartida, houve redução de 5% em comparação ao ano passado quando, nesta época do ano, a Capital contabilizava 21 assassinatos.
Em seguida vem Joinville, no Norte do Estado, com 16 vítimas - queda de 47% em relação a 2021 -, e São José, na Grande Florianópolis, com 15 mortes. Este último município, inclusive, está entre as cidades com aumento nos casos, com um salto de 275% - no ano passado foram quatro mortes.
Veja as cidades com aumento nos casos de homicídio:
- Itapoá: passou de 1 para 7 homicídios
- São Francisco do Sul: passou de 2 para 10 homicídios
- São José: passou de 4 para 15 homicídios
- Barra Velha: passou de 2 para 7 homicídios
- Videira: passou de 1 para 3 homicídios
- Blumenau: passou de 5 para 10 homicídios
- São Bento do Sul: passou de 2 para 4 homicídios
- Xanxerê: passou de 2 para 4 homicídios
- Capinzal: passou de 1 para 2 homicídios
- Jaguaruna: passou de 1 para 2 homicídios
- Jaraguá do Sul: passou de 1 para 2 homicídios
- Balneário Camboriú: passou de 4 para 7 homicídios
- Araquari: passou de 4 para 6 homicídios
- Bom Retiro: passou de 3 para 4 homicídios
- Palhoça: passou de 6 para 7 homicídios
- São João do Sul: passou de 0 para 3 homicídios
- Aurora: passou de 0 para 2 homicídios
- Cerro Negro: passou de 0 para 2 homicídios
- Guaramirim: passou de 0 para 2 homicídios
- Indaial: passou de 0 para 2 homicídios
- Laguna: passou de 0 para 2 homicídios
- Lauro Müller: passou de 0 para 2 homicídios
- Passo de Torre: passou de 0 para 2 homicídios
- Presidente Getúlio: passou de 0 para 2 homicídios
- Agrolândia: passou de 0 para 1 homicídio
- Água Doce: passou de 0 para 1 homicídio
- Angelina: passou de 0 para 1 homicídio
- Apiúna: passou de 0 para 1 homicídio
- Botuverá: passou de 0 para 1 homicídio
- Calmon: passou de 0 para 1 homicídio
- Campo Erê: passou de 0 para 1 homicídio
- Dionísio Cerqueira: passou de 0 para 1 homicídio
- Forquilhinha: passou de 0 para 1 homicídio
- Guabiruba: passou de 0 para 1 homicídio
- Guatambú: passou de 0 para 1 homicídio
- Irati: passou de 0 para 1 homicídio
- Ituporanga: passou de 0 para 1 homicídio
- Joaçaba: passou de 0 para 1 homicídio
- Mafra: passou de 0 para 1 homicídio
- Major Vieira: passou de 0 para 1 homicídio
- Massaranduba: passou de 0 para 1 homicídio
- Meleiro: passou de 0 para 1 homicídio
- Orleans: passou de 0 para 1 homicídio
- Palmeira: passou de 0 para 1 homicídio
- Papanduva: passou de 0 para 1 homicídio
- Porto União: passou de 0 para 1 homicídio
- Rio Rufino: passou de 0 para 1 homicídio
- Sangão: passou de 0 para 1 homicídio
- Santa Cecília: passou de 0 para 1 homicídio
- Santa Terezinha: passou de 0 para 1 homicídio
- Tigrinhos: passou de 0 para 1 homicídio
- Treze Tílias: passou de 0 para 1 homicídio
- Zortéa: passou de 0 para 1 homicídio
Feminicídios aumentam 107%
Apesar da queda nos indicadores de homicídio, o assasinato de mulheres em Santa Catarina mais do que dobrou em 2022. Nos primeiros cinco meses do ano, foram 27 vítimas - o número é 107% maior do que no último ano, quando foram 13 mortes no período.
O dado também é o maior desde 2019, quando foram registrados 29 feminicídios. É um padrão que tem se repetido em todos os meses de 2022, quando SC superou ou igualou os indicadores do ano anterior à pandemia.
Fonte(s): NSC
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