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Mauro Becker

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Na Argentina, Lula diz que América Latina será melhor se esquerda voltar ao poder

Depois de ser homenageado ele discursou para comunidade brasileira em Buenos Aires.
Na Argentina, Lula diz que América Latina será melhor se esquerda voltar ao poder

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (11), em Buenos Aires, que a América Latina evoluirá caso ele e outros nomes da esquerda vençam as próximas eleições na região. 

— Se eu ganhar no Brasil, [Gabriel] Boric ganhar no Chile e com o companheiro [Alberto] Fernández aqui na Argentina, as coisas serão melhores na região — disse a militantes em evento na Confederação Geral do Trabalho.

— Eu não precisaria ser candidato a presidente, eu já tive a sorte de ser presidente e deixar o maior legado de inclusão social da história do Brasil. Foi uma experiência de sucesso. O que está ocorrendo é que a extrema-direita está crescendo no mundo inteiro. Nós precisamos nos preparar para nos defender do fascismo — declarou Lula.

Na saída do evento, porém, ele afirmou que não estava antecipando o anúncio de sua candidatura. — Eu já tenho 26 vices, 8 ministros da Economia, deixa o pessoal indicando. Quando chegar a hora, vou decidir.

O petista fez um discurso com um tom um pouco mais elevado do que o da noite anterior, na Praça de Maio, desta vez voltado à militância.

— Me digam uma obra que o Bolsonaro tenha feito? Não fez nada. Mas o [ex-presidente argentino Mauricio] Macri, sim, tomou emprestado uma dívida enorme e deixou para o Alberto Fernández pagar — disse Lula, sendo muito aplaudido.

Criticou a imprensa e o Ministério Público brasileiro, "que tentaram destruir a democracia no Brasil" e causaram "a destruição de milhares de postos de trabalho". Afirmou que "nós tínhamos acabado com a fome do Brasil, e hoje há brasileiros passando fome".

No auditório, estavam líderes sindicais, ministros da gestão Alberto Fernández e integrantes da comunidade brasileira em Buenos Aires.

Clima de festa

O clima era de festa, com os militantes trazendo bandeiras de suas agremiações, do Brasil, da Argentina, do PT, da Frente Ampla (partido de José Mujica no Uruguai) e do candidato esquerdista na eleição chilena, Gabriel Boric.

Afirmou que o acordo entre Mercosul e União Europeia não deve fazer com que a região seja apenas uma exportadora de commodities, e sim "respeitar nossa aspiração de nos industrializar".

Disse que "toda vez que há uma crise importante, o Estado aparece". Exemplificou com a atuação dos estados durante a pandemia do coronavírus.

Lula agradeceu novamente pelo "apoio dos argentinos" durante o período em que esteve preso. Homenageou o ex-presidente Néstor Kirchner (1950-2010), puxando uma onda de aplausos dos presentes. E, assim como no dia anterior, afirmou que quando ele, Kirchner e demais presidentes progressistas estavam no poder, "a realidade da América do Sul era muito melhor".

Lula disse estar emocionado por estar no edifício em que o corpo de Eva Perón (1919-1952) foi velado antes de ser sequestrado pelos militares.

Fonte(s): NSC

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