O crime que chocou a região do Extremo-Oeste e Paraná em abril de 2020, ganhou mais um capítulo na madrugada do último sábado (16). A mãe que confessou que juntamente com o companheiro, teriam agredido brutalmente o filho dela, de apenas 03 anos, e que acabou falecendo em consequência dos ferimentos, fugiu da cadeia.
Fernanda Fidelina Vazquez, de 20 anos, fugiu da Cadeia Pública de Santo Antônio do Sudoeste, durante a madrugada. Outros dois detentos, um homem e outra mulher, também conseguiram empreender fuga.
Qualquer informação que possa levar ao paradeiro de Fernanda deve ser repassada a polícia mais próxima, ou através do 190 da Polícia Militar.
RELEMBRE O CASO
A mãe e o padrasto do menino, de três anos, que acabou morrendo na tarde foram presos em flagrante após agredir violentamente a criança.
De acordo com as primeiras informações do casal, o menino teria se desvanecido após cair e bater a cabeça, os fatos teriam ocorrido na casa da família em linha São Paulo, interior de Bom Jesus do Sul. Após passar mal durante o banho, a mãe e o padrasto teriam conduzido o menor até o Hospital em Dionísio Cerqueira, onde a criança acabou falecendo.
Diante da suspeita, pois a criança apresentava vários hematomas pelo corpo, a equipe médica acionou a polícia, que em um primeiro momento conduziu a mãe e o padrasto até a Delegacia de Polícia Civil. O Instituto Geral de Perícia (IGP) foi acionado e recolheu o corpo do menino para necropsia.
No primeiro momento, o casal teria negado as agressões, afirmando que o menor teria caído e se machucado sozinho. Porém em novo depoimento, a mãe contou detalhes de como teriam ocorrido as agressões que culminaram com a morte do menor.
Segundo Fernanda, o padrasto Paulo, costumava agredir o menino por vários motivos, dentre eles quando a criança chorava pedindo comida, em especial “reviro”, sua comida predileta.
Em seu depoimento o padrasto confirmou este fato e disse que por muitas vezes “perdia a cabeça” e acabava por agredir a criança com tapas e socos, contudo, afirmou que a mãe também agredia o filho com tapas e com vara.
No dia dos fatos aa criança teria pegado um frasco de veneno para brincar, o que acabou irritando o padrasto que agrediu o menor, com vários socos na região abdominal e costelas esquerdas. Como o menino não parava de chorar, a mãe irritada com a criança, teria ido até onde o mesmo e dado mais alguns “tapas”.
Logo após o meio dia o padrasto saiu de casa e ao retornar horas mais tarde, percebeu que a criança não estava bem, havia vomitado, defecado e estava meio tonta. Neste momento o casal teria levado a criança para tomar banho, mas o menino caiu e bateu a cabeça, oque fez com que seu quadro piorasse.
De acordo com Paulo, a criança apresentava dificuldade para respirar e começou desfalecer, ficando desacordada. O casal então pegou o menor, pediu ajuda para um vizinho e conduziram a criança ao médico, onde o pequeno Alexander não resistiu e acabou falecendo.
RELACIONAMENTO
O relacionamento do casal teria iniciado há cerca de 5 meses, e segundo a mulher, após os dois primeiros, as brigas teriam começado. Devido as brigas o mais prejudicado acabava sendo o pequeno Alexander, que ao tentar separar a mãe e o padrasto acabava sendo agredido.
LAUDO
Segundo o exame do Instituto Geral de Perícia (IGP), o menor, Alexander Martín de Jesus Figueiredo Vázquez, de três anos, apresentava diversas lesões com hemorragia abdominal – ruptura de fígado, ruptura de rim – além de traumatismo crânio-encefálico, compatíveis com agressão física, e hematomas pelo corpo.
Fonte(s): JORNAL DA FRONTEIRA
Comentários