Esta terça-feira (22) terá quatro jogos pela fase de grupos da Copa do Mundo. A primeira partida, às 7h, será entre Argentina e Arábia Saudita, no Estádio Lusail, em Lusail. Ainda pela manhã, às 10h, Dinamarca e Tunísia se enfrentam no Estádio Cidade da Educação, em Doha.
Depois, no começo da tarde, às 13h, México e Polônia jogam no Estádio Ras Abu Aboud, em Doha. Fechando o dia, às 16h, França e Austrália duelam no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah.
Onde assistir aos jogos desta terça-feira
Os canais RBS TV e SporTV anunciam transmissões ao vivo.
Argentina x Arábia Saudita: prováveis escalações e como chegam
Argentina
Martínez; Molina, Otamendi, Romero e Tagliafico; Paredes, Rodrigo de Paul e Mac Allister (Papu Gómez); Messi, Lautaro Martínez e Di María. Técnico: Lionel Scaloni
Arábia Saudita
Al-Owais; Al-Burayk, Al-Amri, Al-Bulahyi e Al-Shahrani; Kanno e Al-Malki; Al-Shehri, Al-Faraj e Al-Daswari; Al-Buraikan. Técnico: Hervé Renard
Como chega a Argentina
Uma das favoritas a ficar com o título, a Argentina ostenta a maior invencibilidade entre as seleções classificadas ao Mundial. São 36 jogos sem perder. No caminho, conquistou a Copa América diante do Brasil, em pleno Maracanã, encerrando assim um jejum de 18 anos sem levantar uma taça. Mesmo que se exalte a renovação promovida pelo técnico Lionel Scaloni, o astro da equipe, como não poderia ser diferente, segue sendo Messi.
O camisa 10, que irá disputar a quinta Copa do Mundo, chegou a ser poupado de alguns treinamentos durante a semana, mas não preocupa. Da base titular nos últimos anos, o meio-campista Lo Celso, com lesão muscular na perna direita, foi a única baixa. Alexis Mac Allister e Papu Gómez são os mais cotados para a vaga em aberto.
Como chega a Arábia Saudita
Os sauditas avançaram da fase de grupos apenas uma vez, em 1994. A atual geração não parece capaz de repetir o feito, tanto que há um contraste nas últimas campanhas realizadas. Se por um lado o desempenho nas Eliminatórias Asiáticas foi irretocável, a posterior eliminação na Copa das Nações Árabes evidenciou a irregularidade.
No comando está o técnico francês Hervé Renard, bicampeão da Copa Africana das Nações, por Zâmbia e Costa do Marfim. O ponta-esquerda Salem Al-Dawsari, que atua no Al Hilal-ARA, é o destaque da equipe árabe.
Dinamarca x Tunísia: prováveis escalações e como chegam
Dinamarca
Schmeichel; Andersen, Nelsson e Christensen; Wass, Hojbjerg, Delaney e Maehle; Olsen e Eriksen; Dolberg. Técnico: Kasper Hjulmand
Tunísia
Dahmen; Drager, Talbi, Bronn e Abdi; Laidouni, Skhiri e Chaalali; Slimane, Khazri e Msakni. Técnico: Jalel Kadri
Como chega a Dinamarca
Semifinalista na última Eurocopa, a Dinamarca é forte candidata a ser uma das surpresas do Mundial do Catar. A equipe do técnico Kasper Hjulmand tem como principais características a pressão alta exercida sobre os adversários, além da rápida transição ao ataque.
O grande organizador das jogadas dinamarquesas é o meia Christian Eriksen, do Manchester United-ING. Superado o problema cardíaco que quase o vitimou durante a partida contra a Finlândia, em 2021, o camisa 10 retomou o protagonismo na seleção.
Como chega a Tunísia
Os tunisianos também tiveram um ciclo conturbado antes da Copa, tanto que trocaram o comando técnico. Com a saída de Mondher Kebaier, quem assumiu foi o auxiliar Jalel Kadri. Mesmo em pouco tempo, ele conseguiu dar uma identidade à equipe, que prioriza o sistema defensivo e aposta nos contra-ataques para superar os rivais.
O destaque é o atacante Wahbi Khazri, que atua no Montpellier-FRA. Ele é o segundo maior artilheiro da história da Tunísia, com 24 gols marcados em 71 partidas. Vale ficar de olho também em Selfeddine Jaziri, do Zamalek-EGI, goleador na Copa das Nações Árabes, com seis gols anotados, mas que não tem presença garantida entre os titulares. O goleiro Ben Said, com lesão muscular, deve perder a estreia.
México x Polônia: prováveis escalações e como chegam
México
Ochoa; Sánchez, Montes, Moreno e Gallardo; Herrera, Álvarez e Chávez; Lozano, Vega e Funes Mori. Técnico: Gerardo Martino
Polônia
Szczesny; Cash, Glik, Bednarek e Bereszynski; Bielik; Zielinski, Goralski, Moder e Szymanski; Lewandowski. Técnico: Czeslaw Michniewicz
Como chega o México
A reta final da preparação mexicana trouxe incertezas aos torcedores. Nas Eliminatórias da América do Norte, Central e Caribe, e também na Liga das Nações da Concacaf, a equipe começou a apresentar falhas defensivas, que ainda não foram corrigidas pelo técnico argentino Gerardo Martino.
Raul Jímenez, do Wolverhampton-ING, era a esperança de gols dos mexicanos no Mundial. No entanto, o atacante tem convivido com uma série de lesões e não atua desde agosto. Desta forma, Hirving Lozano, ponta do Napoli-ITA, terá a missão levar os mexicanos rumo às vitórias.
Como chega a Polônia
Depois da saída de Paulo Sousa, os poloneses ainda não se encontraram. O atual comandante é Czeslaw Michniewicz, técnico com vasta experiência no futebol local e com passagem pela seleção sub-20. Com essa realidade, as expectativas não são as melhores para o Mundial.
A meta é avançar às oitavas de final, algo que não ocorre desde 1986. Para isso, conta com a liderança de Robert Lewandowski. Acostumado a ser o artilheiro das competições que disputa, o camisa 9 busca o seu primeiro gol em Copas do Mundo.
França x Austrália: prováveis escalações e como chegam
França
Lloris; Pavard, Varane, L. Hernández e Mendy; Tchouaméni, Camavinga e Griezmann; Dembelé, Mbappé e Giroud. Técnico: Didier Deschamps
Austrália
Ryan; Behich, Rowles, Wright e Atkinson; Mooy, Irvine e Hrustic; Leckie, Boyle e Duke. Técnico: Graham Arnold
Como chega a França
A atual campeã não terá vida fácil na busca pelo bicampeonato. São sete os desfalques por lesão, sendo quatro deles titulares. O zagueiro Kimpembe e os meio-campistas Kanté e Pogba nem foram convocados por Didier Deschamps. Já Benzema chegou a viajar ao Catar, mas foi cortado por conta de uma lesão na coxa esquerda. O goleiro Maignan, o meio-campista Kamara e o meia-atacante Nkunku também são ausências.
Mesmo com tantas baixas, o elenco francês segue forte. O craque do time é o atacante Mbappé, decisivo na conquista de 2018. Griezmann, peça importante no Mundial passado, ainda corre atrás do melhor futebol na temporada.
Como chega a Austrália
Os australianos vivem um momento de renovação. Nomes como Harry Kewell e Tim Cahill ficaram no passado. Sob o comando de Graham Arnold, a inspiração na escola inglesa, com futebol um baseado na força física e na bola aérea, está mantida.
Adjin Hrustic, meia do Hellas Verona-ITA, é o cérebro da seleção australiana. Foi dele o gol decisivo contra os Emirados Árabes Unidos, que garantiu a passagem para a repescagem internacional diante do Peru. Mitchel Duke, centroavante do Fagiano Okayama-JAP, é outro nome para ficar de olho.
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