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Cobra fica colada em fita dupla face e mobiliza resgate em SC

Falsa-coral estava presa no forro de uma casa em Jaraguá do Sul. Óleo mineral precisou ser usado para soltá-la da cola.
Cobra fica colada em fita dupla face e mobiliza resgate em SC

Uma falsa-coral que ficou colada em um fita dupla face precisou ser resgatada no banheiro de uma casa em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense. O caso foi registrado em vídeo pelo biólogo Christian Raboch, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), e publicado na web.

A cobra, que não é venenosa, estava presa no forro de PVC da residência. O resgate aconteceu na sexta-feira (18), no bairro Amizade, informou o especialista ao g1 SC.

Na noite de segunda-feira (21), a publicação já tinha mais de 17 mil curtidas no Instagram.

Após retirar o animal do forro, Raboch levou a cobra para o veterinário, onde foi desprendida da cola. A serpente não sofreu lesões e, no final do dia, pôde ser devolvida à natureza.

"Chegando lá, o Igor [veterinário] utilizou óleo mineral, que ajuda a desprender, descolando o animal da fita. Durou cerca de 10 a 15 minutos até a gente conseguir remover o animal totalmente", narrou no vídeo.
 

Falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii)

 

Amplamente distribuída no Brasil, a Erythrolamprus aesculapii é uma das 52 espécies de serpentes não peçonhentas que apresentam o padrão coralino ou então a cor vermelha em sua coloração e são chamadas de falsas-corais.

Comum em diversas regiões brasileiras, os indivíduos apresentam atividade diurna e terrícola. Quando adultos, alimentam-se de outras cobras e, quando jovens, predam pequenos lagartos.

 

Como forma de defesa, a falsa-coral pode achatar o corpo e enrodilhar a cauda - comportamento também realizado por corais-verdadeiras.

Não peçonhenta, a serpente não está envolvida com acidentes graves, mas ainda oferece risco ao humano. Portanto, em caso de ataques, é necessário recorrer a postos de atendimento para ser medicado com uma dose do soro específico.

 

O que fazer em caso de picada?

 

 

  • Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. O torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;
  • não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
  • o local da picada deve ser lavado com água e sabão;
  • a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;
  • é importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.

 

 

Onde ligar?

 

Caso encontre uma cobra, a orientação é entrar em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190);

 

  • em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo;
  • dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros podem ser esclarecidas com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.

Fonte(s): g1-SC

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