Três regiões de Santa Catarina estão em alta dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo a Fiocruz. A informação foi divulgada no último boletim da Infogripe, nesta quinta-feira (10). De acordo com o relatório, o aumento foi registrado na Grande Florianópolis, no Oeste e no Vale do Itajaí.
São consideradas síndromes respiratórias o vírus da Influenza A, Influenza B, vírus sincicial respiratório (VSR) e o SARS-CoV-2, o vírus da Covid-19. Conforme o boletim, a maior parte dos casos são de Covid e Florianópolis representa sinais de crescimento no longo prazo. Além da Capital catarinense, outras 11 capitais representam essa tendência, que é calculada com base no número de positivados nas últimas seis semanas.
Ainda segundo a Fiocruz, na maioria dessas capitais que apresentam algum sinal de consistência no crescimento, o aumento se concentra predominantemente em crianças.
O Estado recebeu nesta semana o primeiro lote da Pfizer da imunizantes da Covid para bebês de seis meses até crianças de dois anos. A entrega ocorre dois meses após a autorização da Anvisa e um mês depois da liberação pelo Ministério da Saúde.
Apenas 9% do público de 3 a 4 anos previsto tomou a primeira dose. Entre crianças de 5 a 11 anos, que é vacinada desde janeiro, a porcentagem é de pouco mais da metade, 52%.
Santa Catarina confirmou na quinta-feira (10) os cinco primeiros casos da subvariante da Ômicron, que tem sido responsável pelo aumento de casos de Covid-19 no mundo. São cinco pacientes que moram em Camboriú (1), Florianópolis (2), São José (1) e Joinville (1).
A Dive alerta que os casos de Covid-19 devem aumentar nas próximas semanas com a circulação da BQ.1.1. No entanto, até o momento não há evidências de que a BQ.1.1 esteja associada a um aumento de infecções mais graves, principalmente em pessoas com vacinação completa.
Por isso, os órgãos de saúde reforçam que é fundamental que a população mantenha o seu status vacinal atualizado, recebendo as doses de reforço dentro do prazo recomendado.
Fonte(s): NSC
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