Vários asteroides já passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. E os que irão passar também acabam virando notícia e às vezes até motivo de preocupação. Felizmente, nenhum deles colidiu com a Terra. No entanto, sabemos que isso é algo possível de acontecer. Por isso que sempre que um passa perto de nós, todos os olhos se voltam para ele.
E um novo asteroide também é esperado essa semana, mais especificamente nessa quarta-feira. Ele está viajando a uma velocidade maior do que 342 quilômetros por hora e deve passar perto da Terra por volta das 23h05. O estimado é que ele passe a uma distância de 4,31 milhões de quilômetros, o que é quase 11 vezes a distância da lua para a Terra.
De acordo com a NASA, o asteroide chamado de 2020 DB5 tem um diâmetro médio de 488 metros. Isso faz com que ele seja maior do que a rocha espacial que passou por nós do domingo e também com que ele seja o maior entre os cinco asteroides que estão previstos para passar pelo nosso planeta nessa semana.
Por conta do seu tamanho, o asteroide é classificado como “asteroide potencialmente perigoso” (PHA), mas não existe nenhum motivo para preocupação. Até porque, essa mesma rocha espacial já passou pela Terra em 1995 e é esperada de novo em 2048. E em todas essas ocasiões, ela não é uma ameaça ao planeta.
Esses NEOs estão sendo monitorados e catalogados por várias instituições. E mesmo que vários deles já sejam conhecidos, ainda existem vários para serem descobertos. No entanto, os cientistas têm mapas com as trajetórias de praticamente todos os asteroides com mais de um quilômetro de diâmetro. Então, para saber se eles representam ou não risco nos próximos mil anos, os astrônomos previram suas órbitas.
Eles fizeram simulações e mapearam diferentes trajetória orbitais dos asteroides. Através delas, eles conseguiram fazer a análise dos encontros que seriam mais próximos entre os NEOs e a Terra. Além disso, eles também analisaram como essa distância entre eles e nosso planeta mudaria ao longo dos milhares de anos.
Feito isso, eles descobriram que não existem motivos para que as pessoas se preocupem com isso no próximo século. No entanto, essa realidade muda depois desse tempo. O problema maior é que para um futuro muito distante fica mais difícil prever como serão as órbitas deles por conta das dinâmicas orbitais. Elas são uma diferença mínima de calor que o asteroide recebe do sol, ou por conta da influência gravitacional de Júpiter, e têm o poder de colocar algum desses corpos celestes na direção da Terra.
De acordo com as simulações, 28 asteroides foram classificados como suspeitos. Sendo um deles o chamado 7482, que passará bem perto de nós no decorrer dos próximos mil anos. Contudo, isso não quer dizer que ele irá necessariamente atingir a Terra. Mas mostra que ele tem uma chance maior, mesmo que ainda baixa, de colidir com nosso planeta no próximo milênio.
Outro asteroide que se destacou foi o 143651, por conta da sua órbita. Isso porque, a órbita dele é extremamente caótica, o que dificultou a previsão de onde ele estaria nas próximas décadas. Por conta disso que ele pode ser ou não uma ameaça para nosso planeta.
Fonte(s): Fatos Desconhecidos
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